quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A "Invisibilidade Social"

Não tem muitos dias, encontrei uma amiga do trabalho em um club aqui na Ilha de Lost. Como estávamos os dois sozinhos e jogados em um canto de observação do lugar, começamos a realmente analisar os "tipos" do lugar. Nossa conclusão foi meio trágica e a que todos conhecem. Vimos homens querendo agarrar mulheres à força, mulheres praticamente se jogando em homens aparentemente bens de situação e um tipo mais interessante: os invisíveis sociais.
A invisibilidade social é um problema que ocorre voluntariamente ou não. Na maioria das vezes ela é involuntária, mas deve ser constatada.
Sabe quando você coloca a melhor roupa, usa uma maquiagem nova e sai achando que vai ser a cereja do bolo e quando chega à festa, percebe que ela está chata, que ninguém olha para ninguém e que seus planos form todos por água abaixo? É aí que mora a invisibilidade social.
Consultei uma invisível social em potencial dias atrás. Ela disse que a começo não sabia o que acontecia, pois nem os garçons de bares a viam, pois SEMPRE tiravam as coisas da mesa antes do fim da refeição OU antes mesmo de ela começar (!). Mas ela começou a perceber que isso não era fato comum somente a ela. Outras pessoas percebiam isso também, as pessoas chamadas "iluminadas". Os "iluminados" sabem o que é a invisibilidade social, identificam outras pessoas, e até as "cura", mas continuam sendo invisíveis social. POR OPÇÃO.
Os conselhos para evitar a invisibilidade social na noite são:
-Conserve-se embaixo ou o mais perto possível da luz. Quem fica em canto é lagartixa!
-Reconheça e trate seu problema como tal. Não tente culpar os outros por isso, mas tente "se fazer visível".
-Nunca, jamais, em hipótese alguma vá para um lugar com pouca ou nenhuma iluminação e, principalmente, com pessoas que possam ser "cegos sociais" em potencial, porque aí sim, ninguém mais te vê, ninguém mais se mostra.

SEJA FELIZ E VISÍVEL SOCIAL!

Post dedicado às minhas amigas invisíveis sociais, que sabem quem são, por quê são e vão deixar de ser!

domingo, 9 de agosto de 2009

O Domingo à noite e a Psicologia

Começa que um amigo meu, que aqui chamo de Gabriel, foi ao shopping jogar totó no domingo à noite. Lá, ele encontrou algumas pessoas e, como estava com o irmão mais novo e o primo, resolveu passar pela praia na hora de ir embora, pra poder ver o mar, enfim, ver o movimento. Aí tinha um moço bonitinho sentado num banco, e Gabriel até botou um reparo básico, porque isso não é comum onde ele mora. Ele sentou no banco ao lado com os meninos, e nisso chegou uma menina que ele conhece e sentou com o garoto. Ela é aquele tipo de pessoa que todo mundo chama de espontânea: bem pra frente, normalmente fala alto e bebe principalmente pra perder a linha porque acha que o lugar pede isso, e seu déficit de atenção também. Gabriel então começou a ouvir ele contando pra ela que assim, tinha se interessado e tal... e a menina se encheu de graça e gritou que o conhecia.... ps.: até então nem tinha notado que ela lembrava dele, porque no dia que eles se conheceram, ela não estava num grau tão bom de álcool. Ela veio, chamou, apresentou e pá, o chamou num canto e perguntou se queria ficar lá mesmo ou marcava depois... antes de perguntar quem era, nome, COISAS BÁSICAS pra "fazer o requisito". Ele não deu muita bola... ficou conversando, é lógico, mas viu que era completamente furado... “Mais um que acha que a Ilha de Lost é aquilo que todo mundo prega: libertinagem à beira-mar”.
Será que é isso mesmo? Todos se pegam em plena Ilha de Lost sem pensar num futuro? Ou será que isso é generalizado e o que acontece é que todo mundo hoje acha que o mundo é um eterno Programa Silvio Santos?
Afinal, será que Gabriel ficou surpreso demais com uma história que deveria ser considerada mais normal que comer arroz no almoço. Ou, realmente, as pessoas em geral estão fazendo disso tudo uma coisa mesquinha?
Enfim, Gabriel não quis conhecer o cara no final da história por algumas razões bem aceitáveis: ele era mais novo que Gabriel, tinha uma pulseira com as cores da Jamaica, era de outra “Ilha de Lost” e, o mais importante: estudava Psicologia e fazia aniversário em 7 de Agosto. Data que Gabriel considera cabalisticamente TRÁGICA.